quarta-feira, 6 de março de 2013




A LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS E SUA LIGAÇÃO COM A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

O que estudamos a maioria das vezes e ouvimos dizer sobre a Lei Áurea, é que ela foi um esforço dos abolicionistas, ou ainda uma maneira de impor totalmente a república no Brasil. Mas seu verdadeiro motivo é simples: A Inglaterra precisava vender seus produtos.

No decorrer do século XIX, a Inglaterra experimentou um rápido aumento em sua produção tecnológica. Na verdade, esta 2ª fase da revolução foi um aprimoramento da 1ª fase. As suas principais formas de energia, a eletricidade e o petróleo, possibilitaram a comunicação entre várias partes do mundo, tanto que, por causa dela, houve a criação de meios de transportes, a invenção do telefone, do telégrafo e do rádio, além da expansão da mesma.  Com isso o aumento acelerado da produção, impulsionado pelos avanços técnicos, gerou uma superprodução, queda generalizada dos preços e dos lucros e falência de muitas empresas.  
A solução mais viável para esse problema seria, além de outras, conseguir uma maneira de vender seu excedente; portanto, sair em busca de novos mercados.
Por ser o Brasil, um país dos mais populosos do mundo e conter uma população em sua maioria escrava, tanto que nessa época vieram os primeiros imigrantes por causa da política racista da elite brasileira, na tentativa de branquear o país e transformar aqueles em cidadãos livres para que eles pudessem comprar os produtos dessa superprodução.  Outro fator a se considerar foi que os ex-escravos continuaram trabalhando para seus senhores, mas com certo tipo de liberdade, um dos ideais da Revolução Francesa, que impulsionou o capitalismo e fez com que o povo inglês apenas considerasse a capacidade de lucrar.
Não era porque a princesa Isabel amava os escravos, mas sim pelo fator econômico. Com isso se consolidou a libertação dos escravos.

Por Luiz F. Ferreira e Urias G. L. Oliveira – 04/03/13.
        

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