A
LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS E SUA LIGAÇÃO COM A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O
que estudamos a maioria das vezes e ouvimos dizer sobre a Lei Áurea, é que ela
foi um esforço dos abolicionistas, ou ainda uma maneira de impor totalmente a
república no Brasil. Mas seu verdadeiro motivo é simples: A Inglaterra
precisava vender seus produtos.
No decorrer do século XIX, a Inglaterra
experimentou um rápido aumento em sua produção tecnológica. Na verdade, esta 2ª
fase da revolução foi um aprimoramento da 1ª fase. As suas principais formas de
energia, a eletricidade e o petróleo, possibilitaram a comunicação entre várias
partes do mundo, tanto que, por causa dela, houve a criação de meios de
transportes, a invenção do telefone, do telégrafo e do rádio, além da expansão
da mesma. Com isso o aumento acelerado
da produção, impulsionado pelos avanços técnicos, gerou uma superprodução, queda
generalizada dos preços e dos lucros e falência de muitas empresas.
A solução mais viável para esse
problema seria, além de outras, conseguir uma maneira de vender seu excedente;
portanto, sair em busca de novos mercados.
Por ser o Brasil, um país dos mais
populosos do mundo e conter uma população em sua maioria escrava, tanto que
nessa época vieram os primeiros imigrantes por causa da política racista da
elite brasileira, na tentativa de branquear o país e transformar aqueles em
cidadãos livres para que eles pudessem comprar os produtos dessa superprodução.
Outro fator a se considerar foi que os
ex-escravos continuaram trabalhando para seus senhores, mas com certo tipo de
liberdade, um dos ideais da Revolução Francesa, que impulsionou o capitalismo e
fez com que o povo inglês apenas considerasse a capacidade de lucrar.
Não era porque a princesa Isabel amava
os escravos, mas sim pelo fator econômico. Com isso se consolidou a libertação
dos escravos.
Por
Luiz F. Ferreira e Urias G. L. Oliveira – 04/03/13.
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